domingo, 21 de fevereiro de 2016

Imprensa de oposição busca soluções e instiga o debate sobre o Ipu. E o grupo do prefeito o que nós oferece ?


É comum, vez por outra ouvirmos no rádio e assistir nas redes sociais debates e divergências de opiniões entre os membros que fazem parte do grupo de oposição. Discussões saudáveis que ajudam o  crítico eleitor Ipuense construir idéias para seu imaginário político. Contradições que só acontecem por conta da independência política partidária de seus membros, que não possuem compromissos financeiros para defender político algum e que sempre coloca o Ipu no centro dos debates.

Democraticamente esse grupo respeita toda forma de pensar, toda crítica, e está aberto para receber todas as idéias dos Ipuenses que ajudem no desenvolvimento da nossa cidade, pois acreditamos que somente com essa pluralidade de pensamentos, debatendo os vícios do nosso sistema políticos é que podemos encontrar soluções para os diversos problemas que não tem permitido que nossa cidade crescer e se desenvolver; resumido posso dizer que o grupo de oposição do Ipu tem consciência dos problemas da cidade e procura soluções, através dos debates, para evita-los e e encontrar um meio de fazer diferente. Agora amigo leitor me responda se puder: Com que freqüência você ver o grupo do prefeito discutindo  os problemas  do Ipu e procurando soluções para os diversos vícios do nosso sistema político e apresentando propostas para o engrandecimento deste debate?

Simplesmente amigos vocês não viram, isto porque a gestão ai está incorporou de forma perfeita o modelo de gestão que só atrasa o desenvolvimento da cidade e a prova maior disto e a realidade que se encontra hoje nosso município com uma administração denunciada por nepotismo com apadrinhamentos políticos, reduto de empreguismo nas  apáticas secretarias ocupadas por familiares do prefeito. Gestão denunciada por superfaturamento na merenda escolar, gabinetes fantasmas e repasses de verbas que até hoje não conseguiram explicar para onde foi o dinheiro, ruas escuras, esburacadas e muitas cheia de lixo, sendo alvo de critica até do pároco da cidade. Obras inacabadas e outras nem iniciadas como a praça Nilson Rufino (Praça do CVT). Com um trânsito caótico, sem organização onde correligionários do prefeito são os primeiros a avacalharem! Sem uma política que explore o potencial turístico que tem nossa cidade através da bica, que recentemente sofreu um incêndio criminoso e o prefeito nem na cidade se encontrava.  Sem um calendário cultural que explore o potencial grandioso que possuímos na cultura. Administração marcada com uma educação sem prêmios que a cada ano vem caindo nas avaliações do Estado. Com uma saúde doente, criticada pela população com várias denuncias de má atendimento, letárgica no combate a dengue e no Zica vírus  que resultou ano passado em uma das maiores epidemias de dengue que a cidade já sofreu. Com uma assistência social carente de atividades que só serve como cabides de emprego e meio para a irmã e cunhada  do prefeito se inscreverem no bolsa família.

Todoa esses problemas configuram a administração liberdade como uma das piores gestão que já passaram pelo Ipu, que tem feito nossa a cidade perder seu protagonismo e com ajuda do ajuda do prefeito nos tornar "bucha" de São Benedito, elegendo uma deputada daquela cidade que tudo que consegue leva para lá e deixa o Ipu a ver navios! Se a reeleição é um mérito de bons governos, diante de tanto desmandos humildemente pergunto a vocês: Quais os motivos que garantem ao prefeito Sérgio Rufino uma reeleição?

Já conseguiram identificar o significado disto tudo amigos? Pois é.. Nosso sistema político retrógrado! carente de inovações e reforma em seu patronato.

Mas o pior disso tudo é o debate amador feito pela vazia de significados imprensa que defende o prefeito, composta hoje por radialista e repórteres sem capacidade de instigar a criticidade do cidadão Ipuense e por um blogueiro frustado, estudante de medicina nas horas vagas mas que já é mais conhecido na cidade por ser um blogueiro profissional que transforma sua frustração em textos e fica de hora em hora tentando se convencer, e convencer  os poucos  leitores que ainda ler suas análises políticas parcial  que diz que o grupo de oposição está enfraquecido, palavra qual ele faz questão de usar no início dos títulos de toda matéria vazias  que faz contra a oposição. 

Mas qual grupo politico está fortalecido hoje no Ipu? Eu particularmente acho que nenhum! Porém a oposição se esforça para identificar  as dificuldades e tem maturidade para debate-las junto a população. E a situação o que oferece?

"Dê-me uma alavanca e um ponto de equilíbrio que levantarei o mundo"
-Arquimedes

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Clãs políticos. Famílias controlam 45% das prefeituras cearenses, Ipu aparece entre as cidades.


Pesquisa aponta a força dos clãs políticos na distribuição de poder nas prefeituras cearenses. Pelo menos 45% delas, hoje, estão sob controle de famílias

“Clã político é um tipo de organização parecida com a máfia: alimenta-se da formalidade do processo politico para controlar disputa em determinado lugar”, destaca o doutor em Ciências Políticas Venuccio Pimentel. Para ele, este tipo de estrutura, que concentra o poder em laços familiares e afetuosos, faz parte da cultura política do Ceará. Os chamados clãs políticos comandam pelo menos 83 prefeituras no Estado - 45% do total de municípios. Os dados são de 2013, primeiro ano de mandato dos atuais gestores.

Em sua tese de doutorado “A primazia dos clãs: a família na política nordestina”, Pimentel colheu dados de 1.500 municípios do Nordeste e descobriu que 43% deles possuem um ou mais parentes de prefeitos como secretários das principais pastas: saúde, educação e assistência social. “O percentual real certamente é muito maior que isso, se levar em conta todas as secretarias. Na pesquisa, elenquei apenas as três às quais tive acesso por meio de arquivos públicos”, explica.

Neste levantamento, Pimentel considerou como clã político um grupo em que o prefeito nomeia um ou mais parentes como titular de uma das secretarias mais importantes. Em geral, as três pastas são as contempladas com o maior volume de recursos nos municípios. O pesquisador analisa que essa é uma forma de controle que transforma “a coisa pública em particular”.

“É importante destacar que exclui da pesquisa o que chamamos de filhotismo, que é quando um filho segue a carreira do pai. Isso ocorre em qualquer profissão, como médico ou advogado, não só na política. Então esse tipo de relação ficou de fora”, esclarece Pimentel.

Ao longo da história do Brasil, governos centralizadores, como Getúlio Vargas (1937-1945) e o regime militar (1964 – 1985), tentaram quebrar as estruturas familiares. Mas elas prevaleceram, especialmente, nos micro e pequenos municípios. O estudo, publicado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aponta que a força e incidência dos clãs políticos é menor em lugares onde o multipartidarismo está mais presente, como ocorre nas capitais.

“Não existem pesquisas para dizermos se os clãs têm efeitos positivos ou negativos nos municípios. No mínimo, essa prática é antirrepublicana. Se é imoral ou antiética, depende do julgamento de cada cidadão”, argumenta. Ele tem expectativa de que a tese, que vai virar livro ainda neste ano, inspire novas pesquisas sobre o tema.

Evolução

Para o cientista político Francisco Waston, o conceito de clã político tem origem tão antiga quanto o Império Romano. Com o passar dos séculos, no entanto, ele ganhou cara nova. “Para mim, isso é um coronelismo aperfeiçoado”, afirma. Segundo ele, o sistema se retroalimenta porque o contexto social favorece a prática, sobretudo  no Nordeste.

“Nossa população continua analfabeta e cheia de dificuldades e os políticos tiram proveito disso da forma que podem. Para piorar, é tudo dentro da lei, já que nomear secretários da família é permitido”, argumenta.

Waston lembra, no entanto, que a legislação brasileira criou mecanismos para dificultar esse tipo de estrutura. “Antes, os repasses vinham da União para o Estado, e do Estado para os municípios. Eles eram obrigados a ter alianças para receber as verbas. A coisas melhoraram desde a Constituição de 1988”, avalia.


Fonte: O povo Online

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Radialista de Ipu tentou atrapalhar o desfile do tradicional bloco do avesso na tarde de ontem, afirma um dos colaboradores do evento.

Segundo uma postagem no Facebook feita por um dos colaboradores do bloco do avesso de Ipu (Que desfilou na noite de ontem), Yan Sousa, um radialista da cidade teria tentado atrapalhar o desfile do bloco pedindo para que o paredão contratado pela prefeitura (Posto Pessoa) ficasse no meio do percusso onde o bloco do avesso iria passar. O imbróglio teria acontecido tendo em vista um pequeno atraso do paredão que estava combinado de puxar o já tradicional bloco do avesso.

Vale lembrar que um dos principais dirigentes do Bloco do Avesso é o vice prefeito Carlos Eduardo que ano passado rompeu com o grupo político do prefeito e passou a lhe fazer oposição com apoio do pai, ex vereador e presidente da câmara e do irmão com vereança em exercício no legislativo Ipuense, desde então a família vem sendo alvo de criticas e perseguição politica da imprensa que defende a gestão municipal.