Como já disse outras vezes o poder é algo que fascina, todos querem conquistar e permanecerem nele. As disputas eleitorais para chefe do executivo Ipuense sempre foi algo muito acirrado, percebemos que nessa empreitada pelo poder, de quatro em quatro anos, muitos valores morais e amigáveis são rompidos entre caciques políticos e famílias. A famosa "Viúva boa danada" tem um poder momentâneo de desagregação enorme, rupturas temporárias que de acordo com a situação política voltam a se unir, criando um cenário político dinâmico que sempre é justificado pela conquista do poder ou permanência nele.
Os caciques políticos de nossa cidade andam meio sumidos, não se ver mais falar em Diego Carlos, Bruno Pedrosa, Torrim e Corrinha, somente Sávio ainda é lembrado pelo pessoal que defende o prefeito e tem um emprego a zelar, para justificar pontos onde a atual administração tem deixado a desejar. E diante dessa forma o chefe do atual grupo situacionista tem tentado fortalecer sua base, e a quem diga, procura ainda dar forma a seu grupo político.
Quando se está no poder tudo é muito fácil, se tem dinheiro para comprar radio de um milhão, um milhão e meio de reais, se tem uma bancada favorável na câmara dos vereadores, e não há quem não queira tirar casquinha dessa "viúva", sendo que um convite para participar da mesma sempre é bem vindo. E é diante desse retornável sistema de fazer política, que está acontecendo a "Cucurúlarização" do grupo que defendeu a liberdade e a moralização na política Ipuense. Juro pra vocês que queria muito ouvir a opinião da suplente de vereadora Sezinha Mororó, sobre essa política de agregação, do líder político, que ela defendia aos gritos no meio da rua, a mesma que fez questão de aconselhar o prefeito a não dar colher-de-chá a adversários.
As articulações políticas dentro do grupo do prefeito, tem dado vários sinais que mais uma vez o dinamismo na política Ipuense vai ser notório, o prefeito a cada dia mais, vem coaptando membros oposicionista em seu grupo político e decepcionado e distanciando aqueles que acreditaram que o grupo do Sávio Pontes estava totalmente acabado. Muitas águas vão rolar, e muita chateação vão acontecer dentro do grupo do prefeito, mas essas não serão demonstradas, não agora, porque não querem terminar o namoro com a "viuvinha", e esses que não concordam com a cucurúlarização e estão engolindo no seco essa proposta, na hora certa e no momento certo mostrarão suas garras, e mais uma vez retornaremos a um cenario político clichê e circular.
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