Os universitários querem ouvir propostas novas e não desculpas velhas.

Na tarde desta segunda-feira (05-05-2014) durante o seu Programa Independente ou seria o Programa da Oficial da Prefeitura Municipal de Ipu, o Porta Voz do Prefeito Sérgio Rufino, Rogério Palhano criticou e ao mesmo tempo convidou os universitários de Ipu para irem debater a problemática dos ônibus que prestam serviços aos universitários do município. 

Palhano disse que em outras oportunidades já disponibilizou espaço no programa aos universitários, mas que aqueles que encabeçam o movimento fugiram da raia, já que não aceitam ouvir criticas, querem reivindicar, mas não aceitam as verdades (que ele julga ser verdade).

O problema dos ônibus já é de conhecimento de todos os interessados e da sociedade ipuense, não precisa de mais divulgações, muito menos dos universitários num programa pago pelo prefeito, pois lá somente escutarão as desculpadas do radialista, que na verdade tenta aparecer com as mesmas explicações que ele deu hoje, que coincidência ou não, são as mesmas postadas no Netcina, já que o radialista usou as mesmas palavras pra falar que as principais reivindicações dos universitários são sobre conforto.

O problema amigos é que a questão não se trata só da falta conforto hoje vivida pelos universitários Ipuenses, mas da falta de segurança, que não é tão não somente da segurança física, mas da segurança jurídica, pois tenho que concordar em parte com o Netcina, que anos após anos o número de universitários só aumenta e isso está se tornando uma bola de neves ou bomba relógio, o que deixa todos preocupados e sem saber qual o destino dos futuros universitários, pois se hoje reivindicamos a falta de conforto, esquecemos que a cada eleição entra prefeito e sai prefeito, e não temos uma garantia de uma lei definindo de que forma o prefeito do momento agirá com a nossa classe universitária.

Não podemos nos esquecer do que aconteceu no final do mandato do ex-prefeito Sávio Pontes, quando depois do seu grupo político perder as eleições, os universitários ficaram sem transportes e desprotegidos sem uma lei que garantisse que tal veículos  lhes levassem as suas faculdades.  Se uma lei existisse, este triste fato jamais teria ocorrido com classe universitária, precisamos de leis que assegurem esses transportes nos momentos de crise, pois a lei nós garante os ônibus e sem a lei ficamos a merce de que tal episodio volte a acontecer novamente e ficarmos a ver navios. 

Que a verdade seja dita, hoje temos ônibus, mas até quando? Até o dia que um prefeito resolver nos deixar a pé novamente?